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Crescem em relevância consultorias de gestão financeira de processos judiciais

07/06/2019 - Fonte: Exame

O processo de diversificação das atividades econômicas se fez acompanhar de meios para a sua ordenação. Isso para garantir a harmonia de interesses e a solução de conflitos diversos. Entre eles, estão aqueles situados no campo jurídico e institucional. Um cenário contemporâneo de conflito pode ser percebido nos números de pesquisa do IBGE. A movimentação no mercado jurídico é acima de R$ 50 bi/ano no país, em um cenário onde o judiciário recebe 20 mil processos por mês.

Em 2016, de acordo com o IBGE, 648,5 mil empresas foram abertas no país, enquanto 719,6 mil foram fechadas. Encerramento das atividades de 71,3 mil empresas provocou recuo de 3,8% no pessoal ocupado. Esse quadro se agravou em 2017, 2018 e em 2019, parece não ser diferente.

O segmento mais atingido, de acordo com o instituto, é o de eletricidade e gás, com maior taxa de saída de empresas do mercado (26,3%), seguido pelos de construção (21,1%), informação e comunicação (19,6%) e outras atividades de serviços (19,3%).

Outro indicador que impacta o papel das consultorias de gestão de processos judiciais vem do próprio Judiciário. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) registrou recorde em processos analisados em 2018, totalizando 412,4 mil processos e, até março deste ano, foram julgados 83,2 mil processos, com crescimento anual em média de 15%, onde apenas 20% são julgados, enquanto 80% aguardam solução. No Tribunal Superior do Trabalho (TST) o número de processos recebidos não foi diferente.

Considerando que nem todas as demandas chegam aos tribunais superiores, o crescimento medido do mercado jurídico se dá em torno de 20% ao ano, com média de 20 mil processos em um único mês, trazendo insegurança aos empresários e potenciais investidores.

- Consultoria de gestão financeira de processos judiciais:

Há um entendimento ainda recorrente de que o advogado é aquele profissional que deve ser acionado para dar solução a problemas já instalados. Referida prática resulta de uma espécie de miopia e reforça a cultura de apenas remediar. Em regra, problemas já estabelecidos demandam maiores custos, quando não solucionados na sua origem.

A prática recomendada é a investigação dos riscos operacionais e gerenciais. A advocacia preventiva, quando lastreada em expertisecomprovada e portfólio notório, é capaz de descrever a demanda, fazer diagnósticos precisos e fornecer soluções de caráter corretivo e preditivo. Isso impacta, positivamente, em toda a estrutura organizacional do cliente.





     

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